Vexol
Indicação
Para que serve?
No tratamento de inflamações pós-operatórias oculares e da conjuntiva palpebral e bulbar, córnea e segmento anterior do olho, inclusive uveíte.
Contraindicações
Quando não devo usar?
Ceratite epitelial por herpes simples (ceratite dendrítica), vacínia, varicela e na maioria das outras doenças virais da córnea e conjuntiva. Infecções oculares por micobactérias. Doenças micóticas oculares. Infecções purulentas agudas não tratadas, que, como outras doenças causadas por microrganismos, podem ser mascaradas ou exacerbadas pela presença do esteróide. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
Posologia
Como usar?
AGITAR BEM ANTES DE USAR.
Instilar Vexol 1% Suspensão Oftálmica no saco conjuntival do olho afetado nas seguintes condições:
Inflamação pós-operatória:
1 ou 2 gotas, quatro vezes por dia, começando 24 horas após a cirurgia e continuando pelas 2 primeiras semanas do período pós-operatório.
Inflamação sensível a esteróide:
1 ou 2 gotas, quatro ou mais vezes por dia, de acordo com a gravidade da inflamação.
Uveíte:
1 ou 2 gotas, de hora em hora durante o dia, pela primeira semana.
1 gota, a cada duas horas durante o dia, pela segunda semana.
1 gota, quatro vezes por dia, durante a terceira semana.
1 gota, três vezes por dia, durante os quatro primeiros dias da quarta semana.
1 gota, duas vezes por dia, durante os três dias restantes da quarta semana.
Efeitos Colaterais
Quais os males que pode me causar?
São as seguintes as reações associadas ao uso de esteróides por via ocular: pressão intra-ocular elevada que pode estar associada com lesões do nervo óptico, defeitos da acuidade visual e campo visual, formação de catarata subcapsular posterior, infecção ocular secundária por patógenos, incluindo o herpes simples, e perfuração do globo onde há adelgaçamento da córnea ou da esclera.
Outras reações adversas, que ocorreram em mais de 1% dos pacientes em estudos clínicos com Vexol 1 % Suspensão Oftálmica, incluíram visão turva (2,9%), secreção (2,4%), desconforto (1,8%), dor ocular (1,4%), aumento da pressão intra-ocular (1,1%) e sensação de corpo estranho (1,1%). Outras reações adversas relacionadas ao uso ocular foram raras e ocorreram em menos de 1% dos pacientes: hiperemia, prurido, sensação de olho colado, aumento de fibrina, olho seco, edema conjuntival, coloração corneana, ceratite, lacrimejamento, fotofobia, edema, irritação, úlcera corneana, dor na região frontal da cabeça, escamas na margem palpebral, edema corneano, infiltrado e erosão corneana.
Reações adversas não oculares foram raras e ocorreram em menos de 1% dos pacientes: dor de cabeça, hipotensão, rinite, faringite e alteração do paladar.
Advertências e Precauções
O que devo saber antes de usar?
NÃO DEVE SER INJETADO.
O uso do produto no tratamento de infecção por herpes simples requer grande cautela e exames de lâmpada de fenda freqüentes. O uso prolongado pode resultar em hipertensão ocular/glaucoma, comprometimento do nervo óptico, defeitos na acuidade visual e campos visuais e formação de catarata subcapsular posterior. O uso prolongado pode também resultar em infecções oculares secundárias devidas à supressão da resposta do hospedeiro. Nas doenças que causam adelgaçamento da córnea ou da esclera são conhecidos casos de perfuração com o uso de esteróides tópicos. É aconselhável que a pressão intra-ocular seja verificada periodicamente. Infecções oculares purulentas agudas podem ser mascaradas ou exacerbadas com a presença de medicação corticosteróide.
Superdosagem
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada?
Em caso de superdosagem, os olhos devem ser lavados com água corrente morna.
NÃO USE REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
* Marca registrada de N. V. Organon
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Introdução
Vexol*
Rimexolona 1 %
Suspensão oftálmica estéril
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Características
Os corticosteróides atuam inibindo a resposta inflamatória a uma variedade de agentes incitantes de natureza mecânica, química ou imunológica. Eles previnem ou suprimem a vermelhidão, edema, dor, exsudação, infiltração celular, dilatação capilar, proliferação de fibroblastos, depósito de colágeno e a cicatrização tardia. Estudos clínicos controlados com placebo demonstraram que Vexol 1% Suspensão Oftálmica é eficaz para o tratamento da inflamação da câmara anterior após cirurgia de catarata. Vexol 1% demonstrou ser superior a placebo no alívio dos sinais e sintomas chave da conjuntivite alérgica sazonal, vermelhidão ocular e ardência e apresentou uma duração de ação que excedia a quatro horas. Em dois ensaios clínicos controlados, Vexol 1% Suspensão Oftálmica demonstrou equivalência clínica e estatística ao acetato de prednisolona 1% no controle de inflamação da úvea.
Os corticosteróides têm a capacidade de causar um aumento na pressão intra-ocular em indivíduos sensíveis. Num estudo controlado de quatro instilações diárias durante seis semanas em indivíduos sensíveis aos esteróides, Vexol 1% Suspensão Oftálmica demonstrou um tempo médio maior para elevar a pressão intra-ocular e causou uma PIO média final mais baixa do que o acetato de prednisolona 1 % ou fosfato de dexametasona 0,1%, sendo equivalente a fluormetolona 0,1%. Em dois estudos randomizados e controlados de 28 dias em uveíte com administração até de hora em hora, Vexol 1 % demonstrou uma incidência mais baixa de aumento clinicamente significante (10 mmHg) da PIO do que o acetato de prednisolona 1%.
Como acontece com outras drogas oftálmicas administradas por via tópica, Vexol 1% Suspensão Oftálmica é absorvido sistemicamente. Estudos em voluntários normais doseados bilateralmente durante uma semana uma vez a cada hora pelo período em que estivessem acordados demonstraram concentrações máximas no soro que variaram de menos que 80pg/ml a 470pg/ml. As concentrações máximas médias no soro foram de aproximadamente 150pg/ml(n=15). As concentrações no soro estiveram no ou próximas do steady state no Dia 1 do esquema de tratamento. Após a diminuição da freqüência da dosagem para uma vez a cada duas horas enquanto acordado durante a segunda semana de administração, as concentrações máximas médias no soro foram de aproximadamente 100pg/ml. A meia-vida plasmática de rimexolona não pôde ser estimada com segurança devido ao grande número de amostras abaixo do limite exigido para análise (80pg/ml). Entretanto, baseado no tempo requerido para se alcançar o steady state, a meia-vida parece ser pequena (1-2 horas).
Baseado em estudos de metabolismo pré-clínicos in vivo e in vitro, e em resultados in vitro com preparações de fígado humano, a rimexolona passa por um metabolismo extensivo. A rimexolona é primeiramente (>80%) excretada pelas fezes. Os metabólitos têm mostrado ser menos ativos que a droga original ou inativos nos testes de ligação glicocorticóide-receptor em humanos.
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Interação Medicamentosa
Não foram identificadas interações medicamentosas ou incompatibilidades durante o programa de desenvolvimento clínico do produto.
Laboratório
Alcon
Alcon Laboratórios do Brasil Ltda.: Av. N.S. da Assunção, 736 05359-001, São Paulo - SP; CNPJ 60.412.327/0013-36 - Indústria Brasileira; -sacbrasil@alconlabs.com; - SAC: 0800 7077908.
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