Trileptal

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Indicação

Para que serve?

Trileptal é indicado para o tratamento de crises parciais (as quais envolvem os subtipos simples, complexos e crises parciais evoluindo para crises com generalização secundária) e crises tônicoclônicas generalizadas, em adultos e crianças com mais de um mês de idade.

Trileptal é indicado como uma droga antiepiléptica de primeira linha para uso como monoterapia ou terapia adjuvante.

Trileptal pode substituir outras drogas antiepilépticas quando o tratamento usado não for suficiente para o controle da crise (veja “Farmacodinâmica”).

Contraindicações

Quando não devo usar?

Hipersensibilidade conhecida à oxcarbazepina ou a qualquer outro componente presente nas formulações.

Posologia

Como usar?

Trileptal é indicado para uso em monoterapia ou em combinação com outros fármacos antiepilépticos. Em monoterapia e em terapia adjuvante, o tratamento com Trileptal deverá ser iniciado com a dose clinicamente efetiva administrada em duas doses divididas (veja “Estudos clínicos”). A dose pode ser aumentada dependendo da resposta clínica do paciente. Quando outras drogas antiepilépticas são substituídas por Trileptal, a dose das drogas antiepilépticas concomitantes deve ser reduzida gradualmente com o início do tratamento com Trileptal. Na terapia adjuvante, como o total de droga antiepiléptica é aumentado, a dose de drogas concomitantes pode ser reduzida e/ou a dose de Trileptal pode ser aumentada mais lentamente (veja “Interações medicamentosas”). Trileptal pode ser administrado com ou sem alimentação.

A prescrição de Trileptal suspensão oral deve ser dada em mililitros (veja a tabela 2 de conversão que correlaciona a dose em miligramas e em mililitros).

Modo de administração
Os comprimidos devem ser tomados com líquido. A suspensão deve ser bem agitada antes do uso e a dose a ser tomada deve ser medida logo após a agitação do líquido. A dose prescrita de suspensão oral deve ser retirada do frasco utilizando-se a seringa dosadora. Trileptal suspensão oral pode ser ingerido diretamente da seringa ou misturado em uma pequena quantidade de água, apenas para administração. Após cada administração de Trileptal suspensão oral, o frasco deve ser fechado e o lado externo da seringa deve ser limpo com pano seco e limpo. Trileptal suspensão oral e Trileptal comprimidos revestidos podem ser trocados quando nas mesmas dosagens. As seguintes recomendações de dose são aplicáveis a todos os pacientes, na ausência de função
renal comprometida (veja “Farmacocinética”). Não é necessária a monitoração do nível plasmático da droga. Os comprimidos são sulcados e podem ser divididos para facilitar a deglutição dos mesmos aos
pacientes. A apresentação de Trileptal suspensão oral está disponível para crianças jovens que não podem engolir comprimidos ou quando a dose requerida não pode ser administrada por
comprimidos.

Adultos e pacientes idosos
Monoterapia: A dose inicial deve ser de 600 mg/dia (8-10 mg/kg/dia) divididos em duas doses. O efeito terapêutico satisfatório é observado com 600 a 2400 mg/dia. Se clinicamente indicado, a dose
pode ser elevada através de aumentos de 600 mg/dia aproximadamente em intervalos semanais da dose inicial para atingir a resposta clínica desejada. No hospital, sob controle médico, têm sido
atingidos aumentos de até 2400 mg/dia durante 48 horas.
Terapia adjuvante: a dose inicial deve ser de 600 mg/dia (8-10 mg/kg/dia) divididos em duas doses. Respostas terapêuticas foram observadas em dosagem entre 600 mg/dia e 2400 mg/dia. Se
clinicamente indicado, a dose pode ser elevada através de aumentos de 600 mg/dia aproximadamente em intervalos semanais da dose inicial para atingir a resposta clínica desejada.

Doses diárias acima de 2400 mg/dia não foram sistematicamente estudadas em ensaios clínicos. Há experiência limitada com doses até 4200 mg/dia.

Crianças
Na monoterapia e na terapia adjuvante, Trileptal deve ser iniciado com a dose de 8-10 mg/kg/dia, divididos em duas doses. Em um estudo de terapia adjuvante em pacientes pediátricos (entre 3 a 17
anos), no qual a intenção foi atingir a dose alvo diária de 46 mg/kg/dia, a dose diária média foi 31 mg/kg/dia com a faixa de 6 a 51 mg/kg/dia. No estudo de terapia adjuvante em pacientes pediátricos
(entre 1 mês e 4 anos de idade), no qual a intenção foi atingir a dose alvo diária de 60 mg/kg/dia, 56% dos pacientes atingiram a dose final de pelo menos 55 mg/kg/dia. Se clinicamente indicado, a dose
pode ser elevada através de aumentos máximos de 10 mg/kg/dia aproximadamente em intervalos semanais da dose inicial, para uma dose diária máxima de 60 mg/kg/dia, para atingir a resposta
clínica desejada (veja “Farmacocinética”). Sob monoterapia e terapia adjuvante, quando normalizada pelo peso corpóreo, o clearance (depuração) aparente (L/h/kg) diminui com a idade de tal maneira que crianças entre 1 mês e 4 anos de idade podem requerer o dobro da dose de oxcarbazepina por peso corpóreo em relação aos adultos; e crianças entre 4 a 12 anos de idade podem requerer uma dose 50% maior de oxcarbazepina por peso corpóreo em relação aos adultos (veja “Farmacocinética”). Para crianças entre 1 mês e 4 anos de idade, a influência da indução enzimática dos medicamentos antiepilépticos sobre o seu clearance (depuração) aparente normalizado pelo peso apresentou-se maior em relação a crianças mais velhas. Para crianças entre 1 mês e 4 anos de idade, pode ser
recomendado uma dose de oxcarbazepina por peso corpóreo 60% maior na terapia adjuvante sobre medicamentos antiepilépticos indutores enzimáticos em relação à monoterapia e terapia adjuvante
com medicamentos antiepilépticos não indutores enzimáticos. Para crianças mais velhas em tratamento com medicamentos antiepilépticos indutores enzimáticos, pode ser requerida uma dose
por peso corpóreo apenas levemente maior do que suas contrapartes na monoterapia. Trileptal não foi avaliado em estudos clínicos controlados em crianças com menos de 1 mês de
idade.
Pacientes com insuficiência hepática
Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. Trileptal não foi estudado em pacientes com insuficiência hepática grave, portanto, recomenda-se
cautela na dosagem em pacientes com a função hepática gravemente comprometida (veja “Farmacocinética”).

Pacientes com insuficiência renal
Em pacientes com função renal comprometida (clearance de creatinina < 30 mL/min) a terapia com Trileptal deve ser iniciada com a metade da dose usual de início, ou seja, 300 mg/dia e
aumentada lentamente para atingir a resposta clínica necessária (veja “Farmacodinâmica”). Aumento da dose em pacientes com insuficiência renal requer observação mais cuidadosa.

Efeitos Colaterais

Quais os males que pode me causar?

Assim como muitos medicamentos, além dos efeitos benéficos, Trileptal pode causar efeitos adversos os quais são frequentemente leves e geralmente ocorrem no início do tratamento e normalmente desaparecem com o tempo. Alguns efeitos adversos podem ser sérios:
Informe seu médico imediatamente ou vá ao pronto-socorro mais próximo se ocorrer qualquer um dos seguintes efeitos adversos:
• inchaço dos lábios, pálpebras, face, garganta ou boca, acompanhado de dificuldade de respirar, falar ou engolir (sinais de reação anafilática e angiodema) ou outros sinais de reações de hipersensibilidade como rash da pele, febre e dores nos músculos e nas juntas.

• bolhas graves na pele e/ou membranas mucosas dos lábios, olhos, boca, cavidades nasais ou genitais (sinais de reação alérgica séria).

• cansaço, falta de ar ao se exercitar, palidez, dor de cabeça, calafrios, tontura, infecções frequentes levando a febre, dor de garganta, ulcerações na boca, sangramento ou formação de feridas mais facilmente que o normal, sangramento do nariz, manchas vermelhas, roxas ou estranhas na pele (sinais de uma redução do número de plaquetas ou redução do número de células sanguíneas).

• rash com manchas vermelhas principalmente na face que pode ser acompanhada por fadiga, febre, náusea, perda de apetite (sinais de lúpus eritematoso sistêmico).

• letargia, confusão, contração muscular ou agravo significante das convulsões (sintomas que podem estar relacionados ao baixo nível de sódio no sangue) (veja “Contra-indicações e precauções”).

• sintomas de gripe com icterícia (sinais de hepatite).

• dores abdominais graves na parte superior do estômago, vômito, perda de apetite (sinais de pancreatite).

• ganho de peso, cansaço, perda de cabelo, fraqueza muscular, sensação de frio (sinais de baixa atividade da glândula tireóide).

• em crianças muito novas (entre 1 mês de idade a 4 anos): letargia, redução do apetite e irritabilidade.

Os sinais acima são efeitos adversos potencialmente sérios que podem necessitar de tratamento médico urgente. O médico decidirá se o tratamento com Trileptal deve ser interrompido imediatamente e como continuar com os demais cuidados médicos.

Outros efeitos adversos:
Informe seu médico se qualquer um dos seguintes efeitos adversos ocorrerem, pois pode ser necessário atenção médica:
Comuns (entre 1 a 10 em cada 100 pacientes): tremor, problemas de coordenação, movimentos involuntários dos olhos, ansiedade, nervosismo, depressão.

Muito raros (menos que 1 em cada 10.000 pacientes): batimentos cardíacos irregulares, muito rápido ou lento.

Informe seu médico se você apresenta os seguintes efeitos adversos e eles te preocupam:
Muito comuns (10 ou mais em cada 100 pacientes): cansaço, dores de cabeça, tontura, sonolência, náusea, vômito, visão dupla.
Comuns: fraqueza, distúrbios da memória, falta de concentração, apatia, agitação, confusão, visão borrada, constipação, diarréia, dor de estômago (abdominal), acne, perda de cabelo, distúrbios do equilíbrio.

Muito raramente, Trileptal está associado à pressão sanguínea alta e deficiência de vitamina B9 (ácido fólico). Alguns dos sinais de deficiência de vitamina B9 são: diarréia, depressão e sinais de diminuição do número das células sanguíneas (veja “Reações adversas – Alguns efeitos adversos
podem ser sérios”).

Estas reações adversas são geralmente leves a moderadas. Muitos destes efeitos são transitórios e geralmente diminuem com o passar do tempo.

Se você notar quaisquer outros efeitos adversos não citados nesta bula, informe ao seu médico ou farmacêutico.

Advertências e Precauções

O que devo saber antes de usar?

Hipersensibilidade
Reações de hipersensibilidade classe I (imediata) incluindo rash, pruridos, urticária, angiodema e relatos de anafilaxia foram reportados no período pós-comercialização. Casos de anafilaxia e angiodema envolvendo a laringe, glote, lábios e pálpebras foram relatados em pacientes após tomar a primeira dose ou as doses subsequentes de Trileptal. Se um paciente apresentar estas reações após tratamento com Trileptal, o medicamento deve ser descontinuado e um tratamento alternativo iniciado.

Pacientes que demonstraram reações de hipersensibilidade à carbamazepina devem ser informados que aproximadamente 25-30% desses pacientes podem apresentar reações de hipersensibilidade com Trileptal (veja “Reações adversas”). Reações de hipersensibilidade, incluindo reações de hipersensibilidade em múltiplos órgãos, podem também ocorrer em pacientes sem história de hipersensibilidade à carbamazepina. Tais reações podem afetar a pele, fígado, sistemas circulatório e linfático ou outros órgãos, individual ou simultaneamente no contexto da reação sistêmica (veja “Reações adversas”). Em geral, se
ocorrerem sinais e sintomas sugestivos de reações de hipersensibilidade, Trileptal deve ser imediatamente descontinuado.

Efeitos dermatológicos
Reações dermatológicas sérias associadas ao uso de Trileptal, incluindo síndrome de Stevens- Johnson, necrólise epidérmica tóxica (síndrome de Lyell) e eritema multiforme, têm sido relatadas muito raramente. Pacientes com reações dermatológicas sérias podem requerer hospitalização, pois estas condições podem ser de risco à vida e, muito raramente, fatais. Casos associados ao Trileptal ocorreram em adultos e crianças. O tempo médio de início foi de 19 dias. Vários casos isolados de recorrência de reações na pele sérias provocados por Trileptal foram relatados quando reiniciado o tratamento. Caso o paciente tenha uma reação na pele associada ao uso de Trileptal, deve-se considerar a descontinuação de Trileptal e a prescrição de outra medicação antiepiléptica.

Hiponatremia
Têm sido observados níveis séricos de sódio abaixo de 125 mmol/L, usualmente assintomático e que não requer ajuste da terapia, em até 2,7% dos pacientes tratados com Trileptal. A experiência de estudos clínicos mostra que níveis séricos de sódio retornaram ao normal quando a dose de
Trileptal foi reduzida, descontinuada ou quando os pacientes foram tratados conservadoramente (por ex.: restrição hídrica). Os níveis séricos de sódio devem ser medidos antes do início da terapia em pacientes com patologias renais preexistentes associadas a baixos níveis séricos de sódio ou em
pacientes tratados concomitantemente com drogas depletoras de sódio (por ex.: diuréticos, drogas associadas à secreção inapropriada de ADH). Depois disso, os níveis séricos de sódio devem ser medidos após aproximadamente 2 semanas e a seguir a intervalos mensais durante os primeiros 3
meses de terapia, ou conforme necessário. Estes fatores de risco devem ser especialmente aplicados aos pacientes idosos. Para pacientes em terapia com Trileptal ao iniciar o uso de drogas depletoras de sódio, o mesmo processo de acompanhamento dos níveis de sódio deve ser seguido. Em geral, se sintomas clínicos sugestivos de hiponatremia ocorrerem durante o tratamento com Trileptal (veja “Reações adversas”), a medição dos níveis de sódio deve ser considerada.Outros pacientes podem ter sódio sérico avaliado por exames laboratoriais de rotina. Todos os pacientes com insuficiência cardíaca e falência cardíaca secundária devem ter avaliações regulares de seu peso para determinar a ocorrência de retenção de líquidos. Em caso de retenção de líquidos ou piora da condição cardíaca, o nível sérico de sódio deve ser avaliado. Se for observada hiponatremia, a restrição de água é uma medida importante. Pacientes com distúrbios preexistentes da condução (por ex.: bloqueio atrioventricular, arritmia) devem ser cuidadosamente acompanhados, pois a oxcarbazepina pode, muito raramente, conduzir a distúrbios na condução cardíaca.

Função hepática
Casos muito raros de hepatite foram relatados, a maioria resolvidos favoravelmente. Quando há suspeitas de um evento hepático, a função hepática deve ser avaliada e a interrupção do tratamento com Trileptal pode ser considerada.

Efeitos hematológicos
Relatos muito raros de agranulocitose, anemia aplástica e pancitopenia têm sido observados em pacientes tratados com Trileptal durante o período pós-comercialização (veja “Reações adversas”). No entanto, devido à incidência muito baixa destas condições e fatores duvidosos (por ex. doença subjacente, medicação concomitante), a causalidade não pode ser estabelecida. A descontinuação do medicamento deve ser considerada, se ocorrer qualquer evidência de depressão da medula óssea.

Contraceptivos hormonais
Mulheres em idade fértil devem ser advertidas de que o uso concomitante de Trileptal e contraceptivos hormonais podem tornar os contraceptivos menos efetivos (veja “Interações medicamentosas”). Recomenda-se o uso de métodos contraceptivos não hormonais adicionais, quando estiver sob tratamento com Trileptal.

Álcool
Deve-se ter cuidado ao se fazer uso de álcool em combinação ao tratamento com Trileptal, pois pode ocasionar um efeito sedativo aditivo.

Interrupção do tratamento
Como com todas as drogas antiepilépticas, Trileptal deve ser descontinuado gradualmente para minimizar o potencial de aumento na freqüência das crises.

Outros
Trileptal suspensão oral contém menos que 100 mg por dose de etanol. Contém parabenos que podem causar reações alérgicas (possivelmente retardadas). Contém sorbitol e, portanto, não deve ser administrado a pacientes com raros problemas hereditários de intolerância à frutose.

Gravidez e lactação
Dados sobre um limitado número de gestantes indicam que oxcarbazepina pode causar graves defeitos congênitos (por ex.: fenda palatina) quando administrada durante a gestação. Em estudos com animais, aumento de mortalidade embrionária, retardo de crescimento e malformações foram
observados com doses maternalmente tóxicas (veja “Dados de segurança pré-clínicos”).

Considerando estas informações:
- Se, durante o tratamento com Trileptal, a paciente engravidar, ou se ela tiver planos de engravidar ou se a necessidade de se iniciar o tratamento com Trileptal surgir durante a gravidez, o benefício potencial do fármaco deve ser cuidadosamente avaliado contra seus riscos potenciais de malformações fetais. Esses são particularmente importantes durante os três primeiros meses de gravidez.

-Doses efetivas mínimas devem ser oferecidas.

-Em mulheres em idade fértil, Trileptal deve ser administrado como monoterapia, sempre que possível.

-Pacientes devem ser aconselhadas a respeito da possibilidade de um aumento do risco de malformações e deve ser dada a oportunidade de avaliação pré-natal.

-Durante a gravidez, um tratamento antiepiléptico eficaz não deve ser interrompido, uma vez que o agravamento da doença é prejudicial para a mãe e para o feto.

Monitoramento e prevenção
Drogas antiepilépticas podem contribuir para a deficiência de ácido fólico, uma possível causa de contribuição às anormalidades fetais. Suplementação de ácido fólico é recomendada antes e durante a gravidez. Por causa de mudanças fisiológicas na gravidez, os níveis plasmáticos do metabólito ativo da
oxcarbazepina, o 10-mono-hidroxi derivado (MHD), podem diminuir gradualmente durante a gravidez. É recomendado que a resposta clínica seja cuidadosamente monitorizada em mulheres fazendo tratamento com Trileptal durante a gravidez e a determinação de mudanças na concentração
plasmática de MHD, deverá ser considerada para assegurar que o controle das convulsões seja mantido durante a gravidez. Os níveis de MHD pós-parto, também podem ser considerados para monitorização, especialmente em que a medicação tiver sido aumentada durante a gravidez.

Em crianças recém-nascidas
Distúrbios hematológicos causados por agentes antiepilépticos têm sido relatados. Por precaução, vitamina K1 pode ser administrada como uma medida preventiva durante as últimas semanas de gravidez e para os recém-nascidos. A oxcarbazepina e seu metabólito ativo (MHD) atravessam a placenta. Em um caso descrito, as concentrações plasmáticas de MHD do recém-nascido e da mãe foram semelhantes.

Lactação
A oxcarbazepina e seu metabólito ativo são excretados no leite materno. A relação de concentração leite materno/plasma foi de 0,5 para ambas as substâncias. Os efeitos da exposição do recémnascido ao Trileptal por essa via não são conhecidos. Portanto, Trileptal não deve ser administrado durante a amamentação.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
O uso de Trileptal tem sido associado com reações adversas, tais como tontura ou sonolência (veja “Reações adversas”). Portanto, os pacientes devem ser avisados de que suas habilidades físicas ou mentais necessárias para dirigir ou operar máquinas podem estar prejudicadas. Interações

Superdosagem

O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada?

Têm sido relatados casos isolados de superdose. A dose máxima ingerida foi aproximadamente 24000 mg. Todos os pacientes foram restabelecidos com tratamento sintomático. Os sintomas de superdose incluíram sonolência, tontura, náusea, vômito, hipercinesia, hiponatremia, ataxia e nistagmo. Não há antídoto específico. Deve ser administrado tratamento sintomático e de suporte, caso seja apropriado. Deve ser considerada a remoção da droga por lavagem gástrica e/ou inativação pela administração de carvão ativado.

Composição

Cada comprimido de Trileptal 300 mg contém 300 mg de oxcarbazepina.

Excipientes: dióxido de silício, celulose microcristalina, hipromelose, óxido de ferro amarelo, estearato de magnésio, crospovidona, macrogol, talco e dióxido de titânio.

Cada comprimido de Trileptal 600 mg contém 600 mg de oxcarbazepina.

Excipientes: dióxido de silício, celulose microcristalina, hipromelose, estearato de magnésio, crospovidona, macrogol, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro preto e óxido de ferro vermelho.

Cada 1 mL de suspensão oral contém 60 mg de oxcarbazepina.

Excipientes: celulose dispersível, metilparabeno, estearato de macrogol, propilenoglicol, propilparabeno, sacarina sódica, ácido sórbico, solução de sorbitol, ácido ascórbico e aroma amarelo limão-ameixa.

Armazenamento

Onde como e por quanto tempo posso guardar?

Os comprimidos devem ser conservados em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). A suspensão deve ser mantida em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC).

Prazo de validade: A data de validade está impressa no cartucho. Não utilizar o produto após a data de validade. A suspensão oral deve ser utilizada no prazo de sete semanas após a abertura do frasco.

Apresentação

Comprimidos revestidos divisíveis de 300 mg ou 600 mg. Embalagens com 10, 20 ou 60 comprimidos.

Suspensão oral a 6%. Frascos com 100 mL + 2 seringas dosadoras.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO (CRIANÇAS ACIMA DE 1 MÊS DE IDADE)

Interações Medicamentosas

Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Trileptal pode ser
administrado com ou sem alimento. Deve ser evitada a ingestão de álcool durante o tratamento.

Informações Legais

Reg. MS - 1.0068.0046
Farm. Resp.: Marco A. J. Siqueira - CRF-SP 23.873
Sac: 0800 888 3003

Laboratório

Comprimidos revestidos:
Fabricado por: Novartis Farma S.P.A., Nápoli, Itália.

Importado e embalado por: Novartis Biociências S.A.

Suspensão Oral:
Fabricado por: Novartis Pharma S.A., França.

Importado por: Novartis Biociências S.A.

Av. Ibirama, 518 - Complexos 441/3 - Taboão da Serra – SP.

CNPJ: 56.994.502/0098-62 - Indústria Brasileira

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