Aspirina C
Indicação
Para que serve?
A Aspirina C efervescente é um analgésico (dores leves e moderadas) e antitérmico indicado para:
- o alívio sintomático da dor de cabeça, dor de dente, dor causada por inflamação da garganta, dor muscular, dor articular e dor nas costas (lombalgia);
- o alívio sintomático da dor e da febre causadas por gripes e resfriados.
Via oral - Uso adulto e pediátrico acima de 10 anos
Mecanismo de Ação
Como funciona?
Após administração oral, o ácido acetilsalicílico é absorvido rápida e completamente no sistema gastrintestinal.
Durante e após a absorção, o ácido acetilsalicílico é convertido em seu principal metabólito ativo, o ácido salicílico.
Os níveis plasmáticos máximos são obtidos após 10 – 20 minutos para o ácido acetilsalicílico e 0,3 – 2 horas para o ácido salicílico.
Posologia
Como usar?
Aspirina C efervescente não deve ser administrada por mais de 3 - 5 dias sem orientação médica.
Adultos: 1 a 2 comprimidos efervescentes em dose única ou em intervalos a cada 4 - 8 horas.
Não se deve exceder a dose máxima diária é de 4 g.
Crianças a partir de 10 anos: 1 comprimido efervescente em dose única (correspondente a 400 mg de ácido acetilsalicílico).
A dose diária recomendada de ácido acetilsalicílico para crianças é geralmente cerca de 60 mg/ kg, divida em 4 a 6 doses, isto é, cerca de 15 mg/ kg a cada 6 horas ou 10 mg/ kg a cada 4 horas.
Atenção: Quando usado em crianças, veja o item Precauções e Advertências.
Dissolver o comprimido efervescente em um copo com água antes de tomar.
Efeitos Colaterais
Quais os males que pode me causar?
Distúrbios do trato gastrintestinal superior e inferior como sinais e sintomas de dispepsia, dor gastrintestinal e abdominal, raramente inflamação gastrintestinal, úlcera gastrintestinal, levando potencialmente, mas raramente hemorragia e perfuração de úlcera gastrintestinal, com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais.
Devido a seu efeito inibitório sobre as plaquetas, o ácido acetilsalicílico pode estar associado com o aumento do risco de sangramento.
Foram observados sangramentos tais como hemorragia perioperativa, hematomas, epistaxe, sangramento urogenital e sangramento gengival.
Foram relatados raros a muito raros sangramentos graves como hemorragia do trato gastrintestinal, hemorragia cerebral (especialmente em pacientes com hipertensão não controlada e/ ou em uso concomitante de agentes anti-hemostáticos), que em casos isolados pode ter potencial risco de morte.
A hemorragia pode resultar em anemia pós-hemorrágica/ anemia por deficiência de ferro (por exemplo, sangramento oculto) crônica e aguda com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais, tais como astenia, palidez e hipoperfusão.
Reações de hipersensibilidade com suas respectivas manifestações clínicas e laboratoriais inclusive síndrome asmática, reações leves a moderadas que afetam potencialmente a pele, o trato respiratório, o trato gastrintestinal e o sistema cardiovascular, com sintomas tais como erupção cutânea, urticária, edema, prurido, alterações cardio – respiratórias e, muito raramente, reações graves, incluindo choque anafilático.
Foi relatada raramente, disfunção hepática transitória com o aumento das transaminases hepáticas.
Foram relatados zumbidos e tonturas, que podem ser indicativos de uma sobredose.
Contraindicações
Quando não devo usar?
O ácido acetilsalicílico não deve ser usado nos seguintes casos:
- Hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos ou qualquer outro componente da formulação do produto;
- Histórico de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação semelhante, particularmente antiinflamatórios não esteróides (AINES);
- Úlcera gastroduodenal ativa;
- Diátese hemorrágica;
- Insuficiência renal grave;
- Insuficiência hepática grave;
- Insuficiência cardíaca grave;
- Associação com metotrexato em doses iguais ou acima de 15 mg/ semana (veja o item Interações Medicamentosas);
- No último trimestre da gestação.
Saiba mais sobre as contraindicações da aspirina.
Advertências e Precauções
O que devo saber antes de usar?
O ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com maior precaução nos seguintes casos:
- Hipersensibilidade a outros analgésicos, antiinflamatórios, anti-reumáticos e na presença de outras alergias;
- Histórico de úlceras gastrintestinais inclusive úlcera crônica ou recorrente, ou histórico de sangramentos gastrintestinais;
- No tratamento concomitante com anticoagulantes (ver item Interações Medicamentosas);
- Disfunção renal;
- Disfunção hepática;
O ácido acetilsalicílico pode desencadear broncoespasmo e induzir crises de asma ou outras reações de hipersensibilidade.
Os fatores de risco são: asma pré-existente, febre do feno, pólipos nasais ou doença respiratória crônica.
Isto também se aplica para pacientes que tenham reações alérgicas (por exemplo: reações cutâneas, coceira e urticária) a outras substâncias.
Devido ao seu efeito inibitório na agregação plaquetária, que persiste por vários dias após a administração, o ácido acetilsalicílico pode levar ao aumento da tendência de sangramento durante e após intervenções cirúrgicas (inclusive pequenas cirurgias como, por exemplo, extrações dentárias).
Em baixas doses, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico.
Isto pode possivelmente desencadear uma crise de gota em pacientes predispostos.
Cada comprimido efervescente de Aspirina C contém 933 mg de sódio por comprimido efervescente.
Este valor deve ser levado em consideração para determinar a dieta em pacientes com restrição de sódio.
Crianças ou adolescentes
Produtos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser utilizados por crianças e adolescentes para infecções virais com ou sem febre, sem antes consultar um médico.
Em certas doenças virais, especialmente as causadas por varicela e vírus influenza A e B, há o risco da síndrome de Reye, uma doença muito rara, mas com possível risco de morte, que requer ação médica imediata.
O risco pode aumentar quando o ácido acetilsalicílico é administrado na vigência desta doença embora a relação causal não tenha sido provada.
Se ocorrer vômito persistente com estas doenças, pode ser sinal da síndrome de Reye.
Aspirina C na gravidez
Em vários estudos epidemiológicos retrospectivos, o uso de salicilatos nos 3 primeiros meses de gestação foi associado a um elevado risco de malformações (fenda palatina e malformação cardíaca).
Dados atuais são numericamente insuficientes para avaliar qualquer possível efeito de malformações pelo uso crônico de ácido acetilsalicílico, administrado em doses acima de 150 mg/ dia.
Após doses terapêuticas normais, este risco parece ser baixo.
Um estudo prospectivo com exposição de cerca de 32.000 pares de mães e filhos não resultou em qualquer associação com uma elevada taxa de malformações.
Durante a gestação, os salicilatos devem ser utilizados somente após uma avaliação rigorosa do risco-benefício. Como medida de precaução, é preferível não utilizar o ácido acetilsalicílico como tratamento crônico em doses acima de 150 mg/ dia. Nos três últimos meses de gestação, a administração de altas doses de salicilatos (> 300 mg/ dia) pode levar a um prolongamento do período de gestação, à inibição das contrações uterinas na mãe e a toxicidade cardiopulmonar (por exemplo: fechamento prematuro do canal arterial) no feto.
Além disso, um aumento da tendência ao sangramento foi observada em ambos, mãe e filho.
A administração de ácido acetilsalicílico em altas doses, pouco antes do nascimento, pode levar a hemorragias intracranianas, particularmente em bebês prematuros.
Conseqüentemente, com exceção do uso obstétrico e cardiológico extremamente limitado que justifique recomendação médica e monitoramento por especialista, todos os medicamentos que contêm ácido acetilsalicílico são contra-indicados durante o último trimestre da gravidez.
Lactação
Os salicilatos e seus metabólitos são excretados no leite em pequenas quantidades.
Como não foi observado nenhum efeito adverso no lactente após o uso ocasional, é desnecessária a interrupção da amamentação.
Entretanto, no caso do uso regular ou ingestão de altas doses, a amamentação deve ser interrompida precocemente.
Não foram observados efeitos na capacidade de dirigir ou operar máquinas.
Interações Medicamentosas
Interações contra-indicadas
- metotrexato utilizado em doses iguais ou acima de 15 mg/ semana: aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes antiinflamatórios em geral e deslocação do metrotexato da sua ligação às proteínas plasmáticas pelo salicilato) – veja o item Contra-Indicações.
Interações que requerem precauções para uso
- metotraxato utilizado em doses menores que 15 mg/ semana: aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes antiinflamatórios em geral e deslocação do metrotexato da sua ligação às proteínas plasmáticas pelo salicilato).
- Anticoagulantes, trombolíticos/ outros inibidores da agregação plaquetária/ hemostasia: aumento do risco de sangramentos.
- Outros antiinflamatórios não esteróides com salicilatos em altas doses: aumento do risco de úlceras e sangramento gastrintestinal devido ao efeito sinérgico.
- Uricosúricos como benzobromarona, probenecida: diminuição do efeito uricosúrico (competição da eliminação de ácido úrico no túbulo renal).
- Digoxina: aumento da concentração plasmática de digoxina devido à diminuição na excreção renal.
- Antidiabéticos, como por exemplo, insulina, sulfoniluréias: aumento do efeito hipoglicemiante por altas doses de ácido acetilsalicílico via ação hipoglicêmica do ácido acetilsalicílico e deslocação da sulfoniluréia de sua ligação à proteína plasmática. Diuréticos em associação com o ácido acetilsalicílico em altas doses: diminuição da filtração glomerular por diminuição da síntese das prostaglandinas renais.
- Glicocorticóides sistêmicos, exceto hidrocortisona usada como terapia de reposição na doença de Addison: diminuição do nível sanguíneo de salicilatos durante o tratamento com corticosteróides e risco de sobredose por salicilatos após interrupção do tratamento devido ao aumento da eliminação de salicilatos pelos corticóides.
- Inibidores de enzimas conversoras da angiotensina (ECA) em associação com o ácido acetilsalicílico em altas doses: diminuição da filtração glomerular por inibição das prostaglandinas vasodilatadoras. Além disso, diminuição do efeito anti-hipertensivo.
- ácido valpróico: aumento da toxicidade do ácido valpróico devido ao deslocamento dos sítios das ligações protéicas.
- álcool: aumento da lesão na mucosa gastrintestinal e prolongamento do tempo de sangramento devido aos efeitos aditivos entre ácido acetilsalicílico e álcool.
Superdosagem
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada?
Quando administrado em doses superiores às recomendadas, pode provocar tontura e zumbido.
Composição
Aspirina C efervescente sabor limão:
Cada comprimido contém 400 mg de ácido acetilsalicílico e 240 mg de ácido ascórbico.
Excipientes: bicarbonato de sódio, ácido cítrico, ciclamato de sódio, sacarina sódica e aroma de limão.
Aspirina C efervescente sabor morango:
Cada comprimido contém 400 mg de ácido acetilsalicílico e 240 mg de ácido ascórbico.
Excipientes: bicarbonato de sódio, ácido cítrico, ciclamato de sódio, sacarina sódica, aroma de morango e corante vermelho.
Apresentação:
- comprimidos efervescentes com 400 mg de ácido acetilsalicílico e 240 mg de ácido ascórbico em embalagens com 10, 12, 20, 50, 60 e 100 comprimidos.
Armazenamento
Onde como e por quanto tempo posso guardar?
Conservar em temperatura ambiente (15º a 30ºC).
Umidade e calor alteram a cor do comprimido, tornando-o impróprio para uso.
O prazo de validade é de 2 anos e, quando administrado após o seu vencimento, não produz o efeito desejado, não devendo ser consumido nesta circunstância.
Número do lote - Data de fabricação - Vencimento: vide cartucho.
Laboratório
Bayer S.A.
- SAC 0800 7021241
Dizeres Legais
MS - 1.0429.0037
Farm. Resp.: Dra. Dirce Eiko Mimura CRF-SP 16532